29 abril 2010

Guerra do Paraguai


A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Ela foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870. É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza), na Argentina e Uruguai, e de Guerra Grande, no Paraguai.

O conflito iniciou-se com a invasão da província brasileira de Mato Grosso pelo exército do Paraguai, sob ordens do presidente Francisco Solano López. O ataque paraguaio ocorreu após uma intervenção armada do Brasil no Uruguai, em 1863, que pôs fim à guerra civil uruguaia ao depor o presidente Atanasio Aguirre, do Partido Blanco, e empossar seu rival colorado, Venancio Flores. Solano López temia que o Império brasileiro e a República Argentina viessem a desmantelar os países menores do Cone Sul. Para confrontar essa suposta ameaça, Solano López esperava contar com o apoio dos blancos, no Uruguai, e dos caudilhos do norte da Argentina. O temor do presidente paraguaio levou-o a aprisionar, em 11 de novembro de 1864, o vapor brasileiro Marquês de Olinda, que transportava o presidente da província de Mato Grosso, mas que o governo paraguaio suspeitava que contivesse armas. Seis semanas depois, o Paraguai invadiu o Mato Grosso. Antes da intervenção brasileira no Uruguai, Solano López já vinha comprando material bélico moderno, em preparação para um futuro conflito.

Brasil, Argentina e Uruguai, aliados, derrotaram o Paraguai após mais de cinco anos de lutas durante os quais o Brasil enviou em torno de 150 mil homens à guerra. Cerca de 50 mil não voltaram — alguns autores asseveram que as mortes no caso do Brasil podem ter alcançado 60 mil se forem incluídos civis, principalmente nas então províncias do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Argentina e Uruguai sofreram perdas proporcionalmente pesadas — mais de 50% de suas tropas faleceram durante a guerra — apesar de, em números absolutos, serem menos significativas. Já as perdas humanas sofridas pelo Paraguai, são calculadas em até 300 mil pessoas, entre civis e militares, mortos em decorrência dos combates, das epidemias que se alastraram durante a guerra, e da fome.

A derrota marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países mais atrasados da América do Sul, devido ao seu decréscimo populacional, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de guerra, no caso do Brasil até a Segunda Guerra Mundial, e perda de praticamente 40% de seu território para o Brasil e Argentina. Após a Guerra, por décadas, o Paraguai manteve-se sob a hegemonia brasileira.

Foi o último de quatro conflitos armados internacionais, na chamada Questão do Prata, que o Brasil lutou no século XIX, pela supremacia sul-americana. Tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do Prata, e o terceiro a Guerra do Uruguai.

26 abril 2010

Emergentes querem acordo para o clima até 2011


Quatro países em desenvolvimento se reuniram na África do Sul hoje para discutir um acordo global obrigatório sobre mudanças climáticas que, segundo eles, precisa ser finalizado até o ano que vem. Os ministros do Meio Ambiente de Brasil, África do Sul, Índia e China se encontraram na Cidade do Cabo para debater sobre como acelerar o processo de conclusão de um acordo do tipo, exigindo que as nações ricas reduzam as emissões de carbono e combatam o aquecimento global.

Em pronunciamento conjunto, os ministros afirmaram ter sentido "que um resultado legalmente obrigatório deveria ser concluído em Cancún, no México, em 2010; ou, no máximo, na África do Sul em 2011", referindo-se aos encontros da Organização das Nações Unidas (ONU) para o clima. "A falta de tais acordos afeta mais os países em desenvolvimento do que os desenvolvidos", criticaram.

Os ministros pediram ainda que as nações desenvolvidas acelerem o estabelecimento de um fundo de US$ 10 bilhões para ajudar os países pobres "a desenvolver, testar e demonstrar abordagens de implementação prática tanto para adaptação quanto para a atenuação" destes problemas.

O último encontro das Nações Unidas sobre o tema, realizado no ano passado em Copenhague, foi criticado por não chegar a um novo tratado que limitasse a emissão dos gases causadores do efeito estufa. As informações são da Dow Jones.


AE - Agência Estado

21 abril 2010

21 de abril de 1960 – Brasília é inaugurada como capital da República


“A mudança do Governo para Brasília representa hoje mais do que a simples mudança da capital: é a realização de uma idéia sobre a qual se assentou a maior parte das esperanças de uma nova configuração econômica, social e política do Brasil. E Brasília, gerada pela vontade e a força da idéia, é o símbolo dessa esperança. Por ela, tudo se deu e nada há de ser negado. Dela vem a indagação que, no fundo cada qual parece estar fazendo mudamente a todos: o que será Brasília no amanhã brasileiro?” (JB, 21 de abril de 1960)

Apesar de ter sido idealizada na primeira Constituição da República, de 1891, a construção de Brasília só ocorreu na gestão de Juscelino Kubitschek (1956-1961), sendo a meta síntese de seu famoso Plano de Metas. Com o lema “Cinquenta anos em cinco”, JK queria basear seu governo em um modelo de desenvolvimento econômico acelerado, transformando o Brasil agrário e “atrasado” em um país industrializado e “desenvolvido”. O plano priorizava cinco setores: energia, transporte, indústria de base, alimentação e educação. JK, assim, investiu principalmente na construção de rodovias e, movido por um ideal de integração do território nacional, transformou a antiga ideia de levar a capital para o coração do país em realidade.

A inauguração de Brasília, aguardada ansiosamente pelos brasileiros, ocorreu no mesmo dia em que possivelmente aconteceu a fundação de Roma (753 a.C.), o centro do maior império da Antiguidade Clássica e, hoje, capital da Itália; e também na mesma data em que se lembra a morte de Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes -, conhecido por ter sido o herói da Inconfidência Mineira.
Ciente da importância histórica do 21 de abril, JK acordou bem cedo para iniciar o dia de celebração, no qual a capital seria transferida oficialmente do Rio de Janeiro para Brasília. Logo pela manhã, o presidente ouviu o toque da alvorada pela Banda do Batalhão de Guardas, e, depois hasteou a Bandeira Nacional em Frente à nova sede do Governo, o Palácio do Planalto.

“Brasília já vem sendo apontada como demonstração pujante de nossa vontade de progresso, como índice do alto grau de nossa civilização. Já a envolve a certeza de uma época de maior dinamismo, de maior dedicação ao trabalho e à Pátria, despertada, enfim para seu irresistível destino de criação e força construtiva”, declarou Juscelino, ao encerrar o discurso de instalação do Poder Executivo no Planalto. E aposentando de vez as atividades no Palácio do Catete, que, naquele momento, tornava-se um museu.

Baseada no Plano Piloto de Lúcio Costa, vencedor de concurso público em 1957, Brasília era o símbolo do desenvolvimento nacional, intensificado na era JK. Apesar dos contrastes de uma construção erguida sobre o barro do cerrado, a cidade gerou muitos empregos, além de ter contribuído para o povoamento do Centro-Oeste, que sempre fora preterido desde a chegada dos portugueses na Ilha de Vera Cruz, quase 510 anos atrás.


Fonte: JB

20 abril 2010

Política externa "açucarada" é obstáculo para Brasil, diz jornal


Um artigo publicado nesta terça-feira pelo jornal britânico Financial Times afirma que o jeito "carinhoso" do Brasil é um obstáculo para que o país consiga um lugar entre as grandes potências no cenário internacional.

O texto assinado pelo jornalista John Paul Rathbone afirma que, após a crise financeira global, o Brasil "tornou-se importante na comédia das nações, quase sem ninguém perceber".

Há seis anos, o Brasil participava apenas pela primeira vez como convidado de uma reunião do G8, grupo que reúne as maiores economias industrializadas do planeta, e tinha mil diplomatas espalhados pelo mundo. Hoje, segundo o jornal, o Brasil tem 1,4 mil diplomatas e sua voz, ao lado da Turquia e China, é importante em questões internacionais, como as sanções nucleares ao Irã.

Política de 'arco-íris'
No entanto, segundo o texto, "a política de arco-íris do Brasil pode estar atingindo o seu limite e poderia até colocar em risco a vaga permanente no Conselho de Segurança que o país cobiça". "Gafes recentes mudaram a imagem açucarada do Brasil e do seu presidente também", afirma o Financial Times.

Entre os episódios citados pelo jornal estão a crítica feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à greve de fome ativista cubano Orlando Zapata e os comentários do presidente sobre protestos da oposição após as eleições no Irã - quando Lula disse que as manifestações eram "choro de perdedores".

O jornal também destaca o fato de que o Brasil condenou a instalação de bases militares americanas na Colômbia, mas ignorou a compra de armas russas feita pela Venezuela ou o suposto apoio do governo de Caracas às milícias das Farc.

"Para os críticos, essa é uma política externa irritante - narcisista e ingênua. Mas como todos os países poderosos, o Brasil está perseguindo o que acredita que sejam seus interesses. Se ele está fazendo isso bem é outro assunto", diz o texto.

Para o jornal, o Brasil tem diplomatas de competência reconhecida, sobretudo na área comercial, mas o país não tem institutos de pesquisa capazes de abastecê-los com informações sobre o mundo, como Moscou e Washington, o que levaria o país a cometer "erros" e não se acostumar "aos holofotes da opinião internacional".

"Isso custou pouco ao Brasil até agora", diz o Financial Times. "Ainda assim, muitos sentem que se o Brasil vai se sentar na principal mesa, ele terá de tomar decisões difíceis", afirma o jornal, citando a posição do país sobre propriedade intelectual na Rodada Doha.

Outro desafio do Brasil, segundo o artigo, acontecerá após as eleições, quando o país perderá o "charme de Lula". "A imagem do império carinhoso pode não durar mais", conclui o texto.

Fonte: Terra

19 abril 2010

Era Vargas por Boris Fausto

Assista o vídeo ou faça o download pelo site Domínio Público. Excelente documentário!

http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me000813.mp4

15 abril 2010

Concurso de Bolsas 2010.2 - Inscrições Abertas!!!


Participe do Bolsão Clio 2010.2!

Inscrições: http://www.cursoclio.com.br/noticias/noticia.asp?id_aviso=191

A partir do dia 14 de abril começam as inscrições para o Bolsão. São 90 bolsas de estudo com descontos de até 90%.

Confira abaixo mais informações:

Período de Inscrição: de 14 a 24 de abril de 2010.


Cidades contempladas no Bolsão 2010.2:

* As vagas serão oferecidas para as seguintes cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Total de bolsas oferecidas:

* Serão concedidas 90 bolsas divididas pelas unidades participantes.


Provas:

O Concurso terá 2 fases:
* 1ª fase: Prova objetiva, presencial, composta por questões de conhecimentos gerais.
Período: 22 a 24 de abril (quinta a segunda) de 2010 - São Paulo e Brasília22, 24 e 26 de abril (quinta, sábado e segunda) - Rio de Janeiro

* 2ª fase: Prova discursiva, classificatória, presencial, realizada juntamente com a prova da 1ª fase, com questões de Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Período: 22 a 24 de abril de 2010.

Duração: 2 horas e 30 minutos, em data escolhida pelo candidato para a realização das provas de 1ª e 2ª fase


. Documentação necessária para a realização da prova:
* Apresentação da identidade original do candidato
* Cópia da Identidade do candidato;
* Cópia do CPF do candidato;
* Cópia do comprovante de escolaridade do candidato.


O resultado final será divulgado no dia 3 de maio de 2010 no site do Curso Clio.

Em caso de dúvidas, entre em contato a nossa equipe:
E-mail:
online@cursoclio.com.br;

Central de Atendimento:
4002 2707 - para capitais e regiões metropolitanas0800 021 1208 - demais cidades


14 abril 2010

Some Respite for Greece in Successful Debt Sale


Greece sold 1.56 billion euros ($2.12 billion) in high-yield debt that effectively carries a European Union guarantee.

Investors bid 3.9 billion euros on Tuesday for the 600 million euros of 52-week Treasury bills, the Greek Public Debt Management Agency said, meaning the offer was oversubscribed 6.54 times.

An auction of 26-week bills, also seeking 600 million euros, drew bids totaling 4.6 billion euros, for an oversubscription ratio of 7.67. The demand allowed Greece to sell 780 million euros of bills in each auction.

But economists warned that Greece still faced immense long-term problems. In the worst case, Greece could still default, analysts said. More likely, in coming years it will require serial bailouts by its euro zone partners.

“Even under relatively conservative assumptions the Greek debt situation is unsustainable,” said Erik F. Nielsen, the chief European economist at Goldman Sachs in London and a former International Monetary Fund official. “Something has to give.”

Left to fend for itself, Greece would probably run out of money and default, analysts say. But other European countries are likely to conclude, however reluctantly, that continuing to support Greece is less costly than letting the country go under.

A Greek default would cause borrowing costs to spike in other overly indebted countries like Spain, creating a much graver crisis that would threaten the credibility of the euro.

“Greece is too small to fail,” said Stuart Green, economist at HSBC Bank in London. “The policy of E.U. leaders is to nip the problem in the bud with Greece before it becomes more expansive.”

Still, the successful bond sale seemed to validate the decision by European governments on Sunday to provide 30 billion euros in loans if Greece was unable to raise money at a reasonable cost. The International Monetary Fund is expected to provide another 15 billion euros in aid.

The demand on Tuesday for Greek debt also seemed to indicate that Athens would not need to ask for the help right away.

“We can turn our attention with greater calm to domestic challenges and promote the necessary changes,” Prime Minister George A. Papandreou said, according to Reuters.

However, the rates on the notes — 4.85 percent for the 52-week bills and 4.55 percent for the 26-week bills — were more than double those Greece paid on Jan. 12 on similar maturities.

In addition, yields on debt with maturities of two or more years were still at least 6 percent in Tuesday trading, meaning the government will have to pay a high price as it seeks to refinance 40 billion euros more in debt this year.

“There seems a strong chance that the government will eventually be forced to seek funds from the rest of the euro zone,” Ben May, of Capital Economics in London, wrote in a note.

The need to refinance debt is only the most immediate of Greece’s problems.

The Greek government has based its plans to shrink the budget deficit, which is nearly 13 percent of its gross domestic product, on a modest economic downturn of 0.3 percent this year. The government expects growth to resume in 2011.

But economists at UBS, the Swiss bank, warn that those assumptions could be way too optimistic. UBS forecast a plunge in G.D.P. of 5 percent this year and next as cuts in public sector wages and other austerity measures feed through into the broader economy. If so, Greece could become caught in a vicious circle where declining output undercuts attempts to reduce the ratio of borrowing to G.D.P. The debt burden would increase at the same time the government’s ability to pay was declining.

European leaders will also be mindful of how deeply exposed their own banks are to Greece. All told, Greece owes 252.8 billion euros to European banks.

The country’s debt situation is certain to be a main topic yet again when European Union finance ministers meet in Madrid beginning late Thursday.

Ultimately, Greece’s fate rests on the ability of Mr. Papandreou and his government to create a more competitive economy. As a euro member, though, Greece cannot take the traditional route to competitiveness in world markets and devalue its currency to cut the price of its exports.

“The only way to be competitive is by adjusting costs, and that means wages going down,” said Diego Iscaro, an economist at IHS Global Insight in London. “That is likely to be a long and painful process.”


Fonte: The New York Times

12 abril 2010

Programa Diplomacia - Sintonize UHF

O Embaixador da Alemanha, Wilfried Grolig, em entrevista no Programa Diplomacia.


O Lima Estúdio está atraindo a atenção do Senado Federal!!! Olha o e-mail que recebi pelo último post:

Caro Lima.Vi sua nota sobre o Diplomacia. Sou o editor responsável pelo programa. Informo que ele é mensal, o deste mês tem a sinopse abaixo. Ele será reprisado nos mesmo horários no sábado 17 e domingo 18. Estarei inserindo seu e-mail na mala direta do programa e caso deus leitores desejem receber avisos diretos sobre o programa, basta escreverem para diplomaciatv@senado.gov.br;

Um abraço
Francisco Sant'Anna - Editor do Diplomacia

O programa de março apresenta as expectativas dos encontros dos países do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), que acontecem em Brasília no mês de abril. O Ano Brasileiro-Alemão da Ciência, Tecnologia e Inovação e as relações entre o Brasil e a Alemanha são o enfoque de uma entrevista concedida pelo embaixador daquele país no Brasil, Wilfried Grolig.


O Diplomacia, a revista de Política Internacional da TV Senado, vai ao ar neste final de semana. Sábado, 17/4, às 11h30 e 22h30, e domingo, 18/4 às 9h e às 17h. A TV Senado pode ser sintonizada em canal aberto (UHF) nas seguintes cidades:

* 36 UHF (Gama-DF)
* 40 UHF (João Pessoa-PB)
* 43 UHF (Fortaleza-CE)
* 49 UHF (Rio de Janeiro-Zona Oeste)
* 51 UHF (Brasília-DF)
* 52 UHF (Natal-RN)
* 53 UHF (Salvador-BA)
* 55 UHF (Recife-PE)
* 56 UHF (Cuiabá-MT)
* 57 UHF (Manaus-AM)

Também nos canais 07 (Net Brasília), 118 (Sky), 217 (Direct TV) e 17 (TECSAT) ou na Internet pelo
www.senado.gov.br/tv.

09 abril 2010

Programa Diplomacia na TV Senado


Se você é daqueles que passa direto pelos canais da TV Senado e TV Câmara, pode estar perdendo um excelente conteúdo. Zapeando os canais de TV na casa de um amigo, minha esposa e eu descobrimos o programa que tem tudo a ver com os concurseiros para o CACD.

O DIPLOMACIA de março mostra como o Brasil vem mantendo conversações com outros países emergentes para ter condições de buscar posições comuns em foros internacionais e aumentar o comércio. (Disponível para download até 11/04/2010)

Como o site é em flash, vou passar o caminho das pedras:
* Acesse: http://www.senado.gov.br/tv
* Clique em download
* Clique em Diplomacia - Março

Assistir online é melhor.

08 abril 2010

Livros para download - História Mundial


Os livros abaixo fazem parte da bibliografia do CACD 2010 para História Mundial. Quem encontrar os outros, pode mandar o link. Sugiro que procurem também nas bibliotecas de faculdades de história, como estou fazendo aqui em Volta Redonda-RJ.

BARRACLOUGH, G. Introdução à História Contemporânea
http://www.scribd.com/doc/7389069/Geoffrey-Barraclough-Introducao-a-Historia-Contemporanea

BEAUD, Michel. História do Capitalismo de 1500 a Nossos Dias
http://www.scribd.com/doc/29416147/Michel-Beaud-Historia-Do-Inicial




EUA e Rússia assinam novo acordo de redução nuclear em Praga


Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Dmitry Medvedev, assinaram nesta quinta-feira em Praga, capital da República Checa, o acordo bilateral de redução de seus arsenais de armas nucleares mais significativo em 20 anos.

O acordo estabelece que a redução ocorrerá ao longo de sete anos e que cada parte limitará o seu número de ogivas nucleares a 1.550. O novo teto é cerca de 30% menor que o de 2,2 mil ogivas previsto pelo acordo antigo de redução nuclear russo-americano.

Rússia e Estados Unidos também se comprometeram a limitar a 700 o número de mísseis balísticos capazes de levar as ogivas nucleares. Atualmente, os EUA possuem 798 desses artefatos, enquanto a Rússia tem 566, menos que o limite.

O acordo, que substituirá o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start, na sigla em inglês), assinado em 1991 e expirado em dezembro, ainda precisa ser aprovado pelo Senado americano e pelo Parlamento russo, a Duma.

Importância
Estima-se que o arsenal americano e russo alcance hoje mais de 2 mil e 2,5 mil ogivas nucleares estratégicas, respectivamente. Durante o período da Guerra Fria, os Estados Unidos chegaram a ter mais de 15 mil ogivas nucleares estratégicas, e a Rússia, mais de 10 mil.

Entretanto, para o analista da BBC para assuntos de geopolítica Jonathan Marcus a importância do acordo está menos nos números e mais no significado simbólico do entendimento.

"O acordo marca uma reaproximação nas relações EUA-Rússia, preconizando, talvez, uma postura mais dura da Rússia em relação ao programa nuclear iraniano", afirmou.

"As armas nucleares são parte importante da equação de defesa russa, em um momento em que o seu papel no pensamento estratégico americano está se tornando mais limitado."

Marcus disse que os critérios para contar as unidades de ogivas nucleares são pouco claras e que cortes mais significativos nas armas nucleares de longo alcance russas e americanas ainda podem tardar anos de negociações bilaterais.

Ambos os países já haviam concordado em diminuir o número de mísseis em julho do ano passado, mas o acordo havia ficado em suspenso até agora por diferenças sobre a verificação das reduções.

No início desta semana, o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, declarou que o acordo representa "um novo patamar de confiança" entre Rússia e EUA.

Ao anunciar o acordo, no mês passado, Obama fez referência à Guerra Fria e disse que o entendimento é "um novo passo adiante para deixar para trás o legado do século XX e construir um futuro mais seguro para nossos filhos."

Fonte: BBC Brasil - BBC BRASIL.com


07 abril 2010

Desenvolvimentismo - Telecurso



Nesta teleaula você vai ver como o desenvolvimentismo de JK tomou conta da sociedade brasileira dos anos 50. Além disso, vai acompanhar o clima de otimismo e esperança do pós-guerra, que consolidou no Brasil através de novas formas de expressão cultural, na música, no cinema, no teatro, nas artes plásticas e na literatura.

Um pouco de desenvolvimentismo - História do Brasil


Os interesses multinacionais e associados cresceram rápida e estavelmente, estimulados pela política de desenvolvimento de Juscelino Kubitschek. Por volta de 1960 tais interesses haviam se tornado a força sócio-econômica dominante. Ao mesmo tempo em que esse processo ocorria, um novo conjunto de agentes sócio-políticos aparecia na economia e na política brasileira. Esses agentes formaram um aparelho civil e militar modernizante responsável pelos assuntos relativos à produção e administração política do bloco econômico multinacional e associado.

Esta estrutura de poder político de classe do bloco multinacional e associado era corporificada numa inteligentsia empresarial. Esses agentes sociais modernizante-conservadores, todos eles verdadeiros intelectuais orgânicos do novo bloco em formação, eram:

a) diretores de corporações multinacionais e diretores e proprietários de interesses associados, muitos deles com qualificação profissional;

b) administradores de empresas privadas, técnicos e executivos estatais que faziam parte da tecnoburocracia e:

c) oficiais militares.

Os interesses multinacionais receberam também o apoio político de seus próprios governos, assim como a assistência, dada às companhias multinacionais e interesses associados no Brasil por organizações políticas das classes dominantes dos países-base.

06 abril 2010

Análise sintática - o início


A lista abaixo mostra os conteúdos de análise sintática que se referem ao estudo da oração. Você pode consultá-lo sempre que aprender um novo conteúdo. Pode também usá-lo como um resumo para seus estudos.

Os termos destacados nesse quadro fazem parte da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB). O que isso significa? A NGB é uma espécie de resumo dos conteúdos gramaticais referentes ao português falado no Brasil e funciona como um guia para o ensino da nossa língua.

A NGB foi criada em 1958 por um grupo de estudiosos e gramáticos de muito prestígio, como Antenor Nascentes, Rocha Lima e Celso Cunha. No ano seguinte, foi transformada em lei por uma portaria do presidente Juscelino Kubitscheck e passou a ser utilizada obrigatoriamente nas escolas de todo o Brasil. Antes da existência dessa lei, o estudo da gramática não era unificado e havia muita confusão com o uso de diversas terminologias.

Hoje em dia vários estudiosos apontam a necessidade de atualização da lei, em função do avanço dos conhecimentos lingüísticos. Mesmo assim, é a Nomenclatura Gramatical Brasileira que define os padrões de ensino da nossa língua.


1) Termos essenciais da oração

Sujeito:
simples
composto
indeterminado
oculto
oração sem sujeito

Predicado:
nominal
verbal
verbo-nominal

Predicativo:
do sujeito
do objeto

Verbo:
de ligação
transitivo direto
transitivo indireto
intransitivo


2) Termos integrantes da oração

Complemento nominal

Complemento verbal:
objeto direto
objeto indireto

Agente da passiva


3) Termos acessórios da oração

Adjunto adnominal

Adjunto adverbial

Aposto



4) Vocativo



Vou pegar na biblioteca a Gramática do Celso Cunha e Lindley Cintra, base para o estudo da língua portuguesa para o CACD. Ainda bem que existe empréstimo! Para quem quiser a descrição do livro para comprar, segue:

CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. 762 p. : il. ISBN:9788586368325.

05 abril 2010

Tabela de Estudo - Abril/2010


Olá pessoal! Após vinte dias de férias merecidas, volto ao ponto de estudos para o CACD mais querido do Brasil!!! Acima, a minha tabela de matérias para estudo diário. Espero postar uma matéria por dia, a partir de amanhã.

Novidade: Estive no Curso Clio no Rio de Janeiro. Caraca!!! Eles são donos quase que do prédio inteiro. Fica bem no centro do Rio mesmo, perto do prédio da minha professora de mandarim. Fui muito bem atendido e recebi orientações importantes sobre os módulos e formas de pagamento.

Uma dica que recebi - estudar português baseado na Gramática do Celso Cunha.

Bom, por hora é isso. Forte abraço e rumo ao alvo!