29 janeiro 2010
José: o modelo bíblico de gestor público
Sabendo gerenciar crises - Através da história de José, registrada na Bíblia Sagrada no livro de Gênesis, o Pr. Eros Pasquini explana os princípios para uma administração pública exemplar. Vídeo de 2004.
Clique no link e assista o vídeo. Eu recomendo!
Fonte: Editora Fiel
Honduras: vizinhos de embaixada querem indenização do Brasil
Após a saída de Zelaya, as barreiras usadas pelos militares para impedir o acesso aos quarteirões próximos à embaixada foram retiradas e os holofotes utilizados pelas forças hondurenhas para jogar luz sobre o prédio foram desinstalados.
Com o acesso às ruas liberado, os vizinhos começam agora a contabilizar os prejuízos causados pelos quatro meses de cerco, e alguns, inclusive, esperam ganhar algum tipo de indenização por parte do Brasil ou do governo hondurenho.
Muitos dos pontos comerciais, escritórios e consultórios médicos nas imediações viram seu movimento cair de maneira drástica depois que Zelaya se abrigou no prédio da representação diplomática, e alguns tiveram que fechar suas portas. Grande parte dos clientes se afastou devido à exigência de autorização para entrar na área isolada.
Indenização
O consultório da dentista Jacqueline Rittenhouse, por exemplo, viu seu movimento cair cerca de 70% desde o cerco, enquanto o aluguel e as contas de água e luz continuavam chegando. "Desde que Mel (Manuel) Zelaya chegou à embaixada do Brasil, a clientela caiu cerca de 70%, porque os clientes tinham medo, não por causa dos militares, mas por causa da resistência, porque não podiam deixar os carros aqui perto, havia tumultos violentos", disse a dentista, cujo consultório ficava ao lado de uma das barreiras montadas pelos militares.
Rittenhouse afirmou que estava esperando a data da posse do novo presidente hondurenho, Porfirio Lobo, na última quarta-feira, para decidir o futuro de seu consultório. Caso Zelaya não deixasse a embaixada brasileira, ela se mudaria para outro local.
A dentista agora espera receber algum tipo de ressarcimento pelos prejuízos causados pelo cerco. "Nos afetou muito economicamente, esperamos que talvez, por meio do governo, poderemos entrar com uma ação legal, para conseguir uma indenização por todos os danos que tivemos, mas até agora não foi feito nada", disse a dentista. "Os militares fizeram uma pesquisa para saber quais foram os danos que tivemos, para entrar com uma ação legal contra a embaixada do Brasil, por ter abrigado esta pessoa (Zelaya)", afirmou.
Brasil
Ainda de acordo com Rittenhouse, a embaixada brasileira não é mais bem-vinda na vizinhança. "Agora, nós não queremos mais a embaixada do Brasil aqui perto, porque não queremos que tenha outro asilado lá, nos afetou muito", disse.
Outra que não guarda boas recordações do período de cerco é Sulma Reyes, dona de um salão de cabeleireiros que ficava próximo a uma das barreiras e cujo movimento diminuiu em cerca de 50%. Ela disse que teve que dispensar algumas funcionárias devido aos prejuízos causados pelo cerco e afirmou que os vizinhos buscam uma indenização, seja "da embaixada (brasileira), das Forças Armadas ou do governo". "Se eu pudesse, tiraria (a embaixada do Brasil da vizinhança). Nós não somos um país de esquerda, e o Brasil é de esquerda, desde o momento em que o apoiou (Zelaya)", disse. "Eles nos prejudicaram bastante, não só ele (Zelaya), mas o Brasil também", afirmou.
28 janeiro 2010
Lula apela para evitar execução de brasileiro na Indonésia
O caso foi classificado pelo presidente brasileiro de "especialmente urgente" na carta, que ressalta a boa relação entre os dois países. Moreira, preso ao tentar entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína, havia pedido uma nova intervenção de Lula. A lei do país permite que o condenado tenha direito a dois pedidos de clemência, sendo que o primeiro para Moreira já foi negado em 2006.
Fonte: Terra
Observação: Típico argumento da atual diplomacia brasileira, adepta do multilateralismo.
Brasil Colônia por Boris Fausto
Este é o primeiro de uma série de documentários sobre a história do Brasil, narrados pelo historiador Bóris Fausto. Os arquivos estão disponíveis no site Domínio Público do Governo Federal.
27 janeiro 2010
Descrição de um diplomata, por Machado de Assis
Personagem: José da Costa Marcondes Aires
"Esse Aires que aí aparece conserva ainda agora algumas das virtudes daquele tempo, e quase nenhum vício. Não atribuas tal estado a qualquer propósito. Nem creias que vai nisto um pouco de homenagem à modéstia da pessoa. Não, senhor, é verdade pura e natural efeito. Apesar dos quarenta anos, ou quarenta e dois, e talvez por isso mesmo, era um belo tipo de homem. Diplomata de carreira, chegara dias antes do pacífico, com uma licença de seis meses. Não me demoro em descrevê-lo. Imagina só que trazia o calo do ofício, o sorriso aprovador, a fala branda e cautelosa, o ar da ocasião, a expressão adequada, tudo tão bem distribuído que era um gosto ouvi-lo e vê-lo. Talvez a pele da cara rapada estivesse prestes a mostrar os primeiros sinais do tempo. Ainda assim o bigode, que era moço na cor e no apuro com que acabava em ponta fina e rija, daria um ar de frescura ao rosto, quando o meio século chegasse. O mesmo faria o cabelo, vagamente grisalho, apartado ao centro. No alto da cabeça havia um início de calva. Na botoeira uma flor eterna."
"Posto que viúvo, Aires não foi propriamente casado. Não amava o casamento. Casou por necessidade do ofício; cuidou que era melhor ser diplomata casado que solteiro, e pediu a primeira moça que lhe pareceu adequada ao seu destino. Enganou-se: a diferença de temperamento e de espírito era tal que ele, ainda vivendo com a mulher, era como se vivesse só. Não se afligiu com a perda; tinha o feitio do solteirão. Era cordato, repito, embora esta palavra não exprima exatamente o que quero dizer. Tinha o coração disposto a aceitar tudo, não por inclinação à harmonia, senão por tédio à controvérsia."
"Não cuides que não era sincero, era-o. Quando não acertava de ter a mesma opinião, e valia a pena escrever a sua, escrevia-a. Usava também guardar por escrito as escobertas, observações, reflexões críticas e anedotas, tendo para isso uma série de cadernos, a que dava o nome de Memorial."
Lei Rio Branco: o pai
No capítulo IX / Vista de Palácio do livro Esaú e Jacó, o pai dos gêmeos Pedro e Paulo estava pensando, entre outras coisas, na Lei Rio Branco. Mas qual era o motivo da preocupação de Santos com tal lei?
Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco, de 28 de setembro de 1871. Elaborada e aprovada pelo gabinete conservador do Visconde do Rio Branco. De acordo com essa lei, os filhos de escravos nascidos a partir da data de sua aprovação eram considerados livres. No entanto, ela mantinha o direito dos senhores ao trabalho dessas crianças até os 21 anos.
José Maria da Silva Paranhos, primeiro e único visconde do Rio Branco, foi um estadista, professor, político, jornalista, diplomata e monarquista brasileiro. É considerado ao lado de Honório Hermeto Carneiro Leão, marquês de Paraná, o maior estadista do Segundo Reinado (1831-1889).
Senador do Brasil pelo Mato Grosso
Mandato: 11ª a 17ª Legislatura (senador vitalício)
Primeiro-ministro do Brasil
Mandato: 1871 a 1875
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
Mandato: 1855 a 1857, 1858 a 1859
Ministro da Marinha do Brasil
Mandato: 1853 a 1855, 1856 a 1857
Ministro da Fazenda do Brasil
Mandato: 1861 a 1862, 1871 a 1875
Ministro da Guerra do Brasil
Mandato: 1871
Nascimento: 16 de março de 1819 - Salvador
Falecimento: 1 de novembro de 1880 (61 anos) - Rio de Janeiro
Títulos: Visconde do Rio Branco, conselheiro, cavaleiro grã-cruz (GCAB, GCLH, GCVV, GCJC, Ordem de Carlos III e Ordem de São Maurício e Lázaro), dignatário da Imperial Ordem do Cruzeiro, cavaleiro da Ordem de Leopoldo I, e comendador da Ordem da Rosa.
Monarca: Dom Pedro II
Partido: Conservador
Importante: Visconde do Rio Branco, responsável pela Lei do Ventre Livre, era pai do Barão do Rio Branco, responsável pela consolidação das fronteiras brasileiras. Pai e filho foram diplomatas e defensores do regime monárquico.
Guimarães Rosa - Médico, Diplomata e Escritor
Este vídeo pode ser encontrado no site Domínio Público que indiquei na semana passada. Para mim, foi uma grata surpresa descobrir que Guimarães Rosa fez o concurso para diplomacia. Você consegue imaginar a nota da redação dele?
E é com uma inspiração assim que vou seguir este ano de 2010. Desejo bons estudos para quem passou nesta primeira etapa. Vão em frente e dediquem-se ao máximo! Como decidi estudar até passar, em breve nos veremos.
Por hora, irei refazer toda a leitura básica da biliografia da prova começando por Esaú e Jacó.
26 janeiro 2010
Orientações para o concurso - Por quê o Curso Clio é tão importante para quem quer ser um diplomata?
Quem começa a estudar no Curso Clio, primeiramente conversa com o orientador pedagógico. Ele se interessa muito em saber qual a formação do aluno e suas experiências pessoais.
A seguir, ele dá uma interessante explanação acerca do Concurso em si, que é importante conhecer.
No Clio não se fala da carreira, pois se parte do princípio que o aluno está ali sabendo EXATAMENTE o que quer. Aliás, esse é o ponto certo de começar qualquer coisa: O que quero? O que busco? Um dia podemos falar disso...
O CACD é um concurso com características únicas. Além de ser verdade "toda a comparação claudica", não é possível compará-lo a outros concursos, muito menos, como insistem alguns, com os melhores vestibulares.
Por quê? Quem passou, não apenas na primeira fase, mas no Concurso, sempre afirma que o CACD não é uma corrida de 100 metros rasos, mas uma maratona. Ou seja, cada fase tem características próprias, exige um ritmo adequado, tanto de estudo quanto de realização. O modo como se estuda para a primeira fase não é o mesmo que para a terceira fase. Alguns professores afirmam que alguns livros servem para a primeira, outros para a terceira; certos livros servem para as duas fases, mas a leitura que se faz com olhos para a primeira fase não é a mesma que se faz para a terceira fase.
Em cada fase, a banca quer examinar determinadas características do aluno. Raciocínio e capacidade de expressão serão examinados na terceira fase. Capacidade de síntese na prova de português e de inglês. Mas visão de conjunto, conhecimento vasto e atual, isso é a na prova objetiva.
Muitos alunos se preparam para a primeira fase do modo que deveriam preparar para a terceira fase. E por isso não passam.
Portanto é necessário organizar os estudos de acordo com essas características do concurso.
É preciso ter consciência que não é possível estudar todas as matérias ao mesmo tempo. Não é. É possível estudar algumas e revisar outras, mas tudo ao mesmo tempo é impossível. Por isso é difícil, existe, mas é difícil, um candidato ser aprovado no concurso com menos de um ano de estudo bem programado.
Dita a programação, deve se levar em conta alguns elementos. Há quatro matérias que são a alma do concurso, que sem um conhecimento muito bom delas é difícil passar: Português, Inglês, Política Internacional e História.
Português é a prova com maior número de questões na primeira fase. Somente ela cai na segunda fase, que por sinal, é a prova que mais elimina candidatos bem preparados.
Inglês, tanto na primeira quanto na terceira fase, exige um nível de conhecimento que nenhuma outra instituição no Brasil pede, e que poucos professores, com exceção dos nativos e do Curso Clio (é lógico), tem condições de ensinar.
História, em sua abordagem mundial só cai na primeira fase, e na abordagem do Brasil cai na primeira e terceira. Porém, nas provas de Política Internacional cai História? Sim. Nas provas de Economia? Sim. Nas provas de Geografia? Sim. Em todas há elementos de História.
Em Política Internacional, a prova objetiva que pelo número de questões consagrou essa matéria, mostrou como tem sido resgatada sua importância. É a matéria que mais reúne elementos das demais, ou por outra, que tem elementos de todas as demais matérias do concurso. Por isso, é a bibliografia mais vasta.
Conclusão: para passar no CACD é preciso estudar de modo organizado, orientado, com o foco nas primeiras matérias, e planejamento cronológico. E o Curso Clio será fundamental para te orientar nesse processo.
Filmes para fixação da matéria - 2
26 de novembro de 1956. Fidel Castro (Demián Bichir) viaja do México para Cuba com oito rebeldes, entre eles Ernesto "Che" Guevara (Benicio Del Toro) e seu irmão Raul (Rodrigo Santoro). Guevara era um médico argentino, que tinha por objetivo ajudar Castro a derrubar o governo de Fulgêncio Batista. Ao chegar ele logo se integra à guerrilha, participando da luta armada mas também cuidando dos doentes. Aos poucos ele ganha o respeito de seus companheiros, torna-se um dos líderes da revolução que está por vir.
Após a Revolução Cubana, Ernesto "Che" Guevara (Benicio Del Toro) está no auge de sua popularidade e poder. Até que, repentinamente, desapareceu. Che ressurge incógnito na Bolívia, onde organiza um pequeno grupo de cubanos e bolivianos para dar início à grande revolução latino-americana.
A história real do militante, assaltante de bancos e anarquista Salvador Puig Antich (Daniel Brühl), integrante do grupo Movimiento Ibérico de Liberación, cuja execução em 1974, a última realizada na Espanha com o método do garrote, instalou uma polêmica que ajudou a decretar o fim da ditadura franquista e o retorno da democracia ao país.
Legislação - Estatuto de Igualdade de Brasil e Portugal
Promulga a Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre Brasileiros e Portugueses.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, HAVENDO sido aprovada pelo Decreto Legislativo nº 82, de 24 de novembro de 1971, a Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres, entre Brasileiros e Portugueses, concluída entre o Brasil e Portugal, em Brasília, a 7 de setembro de 1971;
HAVENDO seus Instrumentos de Ratificação sido trocados, em Lisboa, a 22 de março do corrente ano;
E DEVENDO a referida Convenção, em conformidade com seu artigo 17, entrar em vigor a 22 de abril de 1972;
DECRETA que a Convenção, apensa por cópia ao presente Decreto, seja executada e cumprida tão inteiramente quanto nela se contém.
Brasília, 12 de abril de 1972; 151º da Independência e 84º da República.
EMÍLIO G. MÉDICI
Jorge de Carvalho e Silva
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CONVENÇÃO SOBRE IGUALDADE DE DIREITOS E DEVERES ENTRE BRASILEIROS E PORTUGUESES
O Governo da República Federativa do Brasil, de uma parte, e o Governo de Portugal,de outra, Fiéis aos altos valores históricos morais, culturais, lingüísticos e étnicos que unem os povos brasileiros e portugueses, Animados do firme propósito de promover o gradual aperfeiçoamento, em todos os planos de suas relações, dos instrumentos e mecanismos destinados a lograr o harmonioso desenvolvimento da Comunidade Luso-Brasileira, Convencidos de que a efetivação do princípio de igualdade inscrito no artigo 199 da Constituição brasileira e no artigo 7º, parágrafo 3º da Constituição portuguesa corresponde aos mais profundos anseios da Nação Brasileira e da Nação Portuguesa. Cônscios da transcendência, para os destinos comuns das Pátrias irmãs da adoção de um estatuto que reflita o caráter especial dos vínculos existentes entre brasileiros e portugueses e sirva de inspiração e guia às gerações futuras, Resolveram concluir, em testemunho solene de fraternal e indestrutível amizade, a seguinte Convenção:
Art. 1º Os portugueses no Brasil e os brasileiros em Portugal gozarão de igualdade de direitos e deveres com os respectivos nacionais.
Art. 2º O exercício pelos portugueses no Brasil e pelos brasileiros em Portugal de direitos e deveres, na forma do artigo anterior não implicará em perda das respectivas nacionalidades.
Art. 3º Os portugueses e brasileiros abrangidos pelo estatuto de igualdade continuarão no exercício de todos os direitos e deveres inerentes às respectivas nacionalidades, salvo aqueles que ofenderem a soberania nacional e a ordem pública do Estado de residência.
Art. 4º Excetuam-se do regime de equiparação os direitos reservados exclusivamente, pela Constituição de cada um dos Estados aos que tenham nacionalidade originária.
Art. 5º A igualdade de direitos e deveres será reconhecida mediante decisão do Ministério da Justiça no Brasil e no Ministério do Interior, em Portugal, aos portugueses e brasileiros que a requeiram, desde que civilmente capazes e com residência permanente.
Art. 6º A igualdade de direitos e deveres extinguir-se-á com a cessação da autorização de permanência no território do Estado ou perda da nacionalidade.
Art. 7º (1) O gozo de direitos políticos por portugueses no Brasil e por brasileiros em Portugal só será reconhecido aos que tiverem cinco anos de residência permanente e depende de requerimento à autoridade competente.
(2) A igualdade quanto aos direitos políticos não abrange as pessoas que no Estado da nacionalidade, houverem sido privadas de direitos equivalentes.
(3) O gozo de direitos políticos no Estado de residência importa na suspenção do exercício dos mesmos direitos no Estado da nacionalidade.
Art. 8º Os portugueses e brasileiros abrangidos pelo estatuto de igualdade ficam sujeitos à lei penal do Estado da residência nas mesmas circunstâncias em que os respectivos nacionais.
Art. 9º Os portugueses e brasileiros que gozem do estatuto de igualdade não estão sujeitos à extradição, salvo se requerida pelo Governo do Estado da nacionalidade.
Art. 10. Não poderão prestar serviço militar no Estado de residência os portugueses e brasileiros nas condições do artigo 1º. A lei interna de cada Estado regulará, para esse efeito, a situação dos respectivos nacionais.
Art. 11. O português ou brasileiro, no gozo da igualdade de direitos e deveres, que se ausentar do território do Estado da residência terá direito à proteção diplomática apenas do Estado da nacionalidade.
Art. 12. Os Governos do Brasil e de Portugal obrigam-se a comunicar reciprocamente, por via diplomática, a aquisição e perda da igualdade de direitos e deveres regulada na presente Convenção.
Art. 13. Aos portugueses no Brasil e aos brasileiros em Portugal serão fornecidos, para uso interno, documentos de identidade de modelos iguais aos dos respectivos nacionais, com a menção da nacionalidade do portador e referência a presente Convenção.
Art. 14. Continuação sujeitos ao regime para eles estabelecido na Constituição e nas Leis do Brasil e de Portugal, respectivamente os portugueses no Brasil e os brasileiros em Portugal que não se submeterem ao regime previsto na presente Convenção.
Art. 15. Em vigor a presente Convenção, os Estados contratantes adotaram as medidas de ordem legal e administrativa para execução do nela disposto.
Art. 16. Os Governos do Brasil e de Portugal consultar-se-ão periodicamente, a fim de examinar e adotar as providências necessárias para melhor e uniforme interpretação e aplicação da presente Convenção, bem como para estabelecer as modificações que julguem convenientes.
Art. 17. A presente Convenção será ratificada pelos dois paises em conformidade com as respectivas disposições constitucionais, e entrará em vigor um mês após a troca dos instrumentos de ratifição.
A troca dos instrumentos de ratificação será efetuada em Lisboa.
Art. 18. A presente Convenção poderá ser denunciada com antecedência mínima de seis meses, não ficando, porém, prejudicados os direitos dos que foram pela mesma beneficiados durante a respectiva vigência.
Em fé do que, os Plenipotenciários abaixo assinados firmaram a presente Convenção e nela apuseram os seus respectivos Selos.
Feito na cidade de Brasília, aos sete dias do mês de setembro de mil novecentos e setenta e um, em dois exemplares, em língua portuguesa.
Pelo Governo da República Federativa do Brasil. - Mário Gibson Barbosa.
Pelo Governo de Portugal. - Rui Patrício.
Fonte: www.planalto.gov.br
25 janeiro 2010
Dicionário de Economia
http://www.economiabr.net/dicionario/index.html
Arbitragem Cambial: É a operação de compra de uma quantidade de moeda local e na venda de outra quantidade de moeda estrangeira, de tal forma que, aplicando-se a paridade entre elas, obtenha-se equivalência
Balança Comercial: É o item mais importante das contas externas. Registra todas as exportações e importações feitas por empresas no Brasil. No início dos anos 90, essa conta registrava consecutivos superávites, ou seja, as exportações superavam as importações. Com a abertura econômica, a balança passou a ter déficits.
Déficit Primário: É o resultado das contas públicas que inclui o Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central.
Inflação: Fenômeno geral de ajuste, por meio monetário, das tensões existentes em um conjunto socioeconômico, e que é caracterizada pela alta do nível geral dos preços e pela depreciação da moeda.
Lastro: Depósito em ouro que serve de garantia ao papel-moeda. Nas operações do nosso mercado financeiro, lastro são os títulos dados em garantia de uma operação de open market.
Paraíso Fiscal: Zona econômica onde a regulamentação fiscal e monetária das atividades bancárias é leve, ou até inexistente (ex. Suíça, Panamá, Luxemburgo, etc.).
Transferências Unilaterais: Conta composta por todas as doações e remessas de dinheiro para o país não relacionadas com operações comerciais, como o dinheiro mandado por brasileiros que moram no exterior.
Zona de Livre Comércio: Conjunto dos países que organizam entre si a livre circulação das mercadorias produzidas nos seus territórios.
TPS Rio - Primeira fase do CACD 2010
O certame do Rio de Janeiro aconteceu na Universidade Veiga de Almeida.
Concurso para Diplomacia - Instituto Rio Branco - CACD 2010 - TPS Rio: Acordei cedo, enchi minha mochila e fui para a rodoviária de Volta Redonda com destino ao Rio. Tentei dormir durante a viagem, mas uma senhora sentada ao meu lado no ônibus puxou papo. Resolvi conversar um pouco para soltar a cama das costas, e foi bom! Deus estava nesse negócio.
Por falar em água, o Curso Clio (meu sonho de consumo concurseiro) distribuiu squeezes para os candidatos, sortearam um livro e distribuiram fitinhas da sorte, que só peguei porque dava desconto nas mensalidades. Claro que ainda não posso pagar o curso, mas é melhor 10% de alguma coisa do que 100% de nada.
Antes da prova, olhei para o lado e vi um jovem de cabelos longos, barba castanha e olhos claros. Caraca, sabia que a prova era difícil, mas concorrer com Jesus ficava mais complicado ainda! Do outro lado uma mulher montou uma mesa de café da manhã junto com a prova, e ao invés da identidade, passaporte... Estranho.
Para economizar uma grana, decidi levar o almoço. Minha esposa preparou umas panquecas de frango saborosas que já queria devorá-las desde cedo. Quando estava indo para o pátio, fui advertido que não poderia permanecer dentro da universidade durante o intervalo das provas. Caramba, uma prova federal com candidatos de todo o Estado e não há o mínimo de consideração para ao menos permanecer no pátio! E agora? Bom, dei meu jeito para devorar minhas saborosas panquecas de frango. Corri para o estacionamento e me escondi lá para almoçar. Consegui comer mais da metade até me encontrarem... hehehe! Na próxima, levarei suculentos sanduíches de carne bovina.
As ruas da Tijuca não são, digamos, um bom lugar para ficar parado por duas horas. Peguei um táxi e outra facada bolso. O motorista me perguntou se eu era mineiro, expliquei que Volta Redonda é uma cidade que fica na divisa de São Paulo, Minas e Rio, e que lá tem muitos mineiros (blá blá blá) e fui para o Shopping Tijuca das lojas fechadas. Liguei para minha esposa e fiquei dando voltas até cansar. Sentei um pouco, mais voltas. Voltei. Outro taxista me perguntou se eu era mineiro e contei a mesma história... e mais uma facadinha de leve. Tirei fotos, lavei o rosto, enchi o squeeze e fui para a sala. Incrível como vem uma dor de cabeça na hora que a gente menos espera. Meio atordoado, vi Jesus de novo fazendo prova comigo e a mulher do passaporte com a mesa do café da tarde agora com um remédio homeopático... Estranho. Zuei um cara com uma camisa cheia de bandeiras de países, e entrei de cabeça no certame.
Caramba, a experiência foi ótima! Eu tenho que estudar mais de tudo, principlamente inglês! Este ano vou traduzir a obra de Guimarães Rosa pra ver se dá certo em 2011. Fiz o mesmo esquema de resolver primeiro tudo o que sabia, e que não era tanto assim. Terminei, fui para a rodoviária e descobri que meus maiores gastos foram com táxi e que a grana não sobrou nem para uma coxinha azeda de cinco reais! Livramento.
Interessante que no mesmo dia o time de futebol de Volta Redonda estava levando um gol do Fluminense no Maracanã! Podia até pegar uma carona com os torcedores que estavam saindo mais cedo do estádio, pelo menos não iriam perguntar se eu era mineiro.
No fim das contas, este domingo foi o dia dos voltaredondenses chutarem no Rio. Se a bola foi pra fora, se bateu na trave ou se foi gol, só quando sair o gabarito. O Voltaço já sabe o placar, falta eu. Até lá!
22 janeiro 2010
Filmes para fixação da matéria - 1
A partir de hoje, vou indicar alguns filmes que podem ajudar em 2010.
Gandhi
África do Sul, início do século XX. Após ser expulso da 1ª classe de um trem, o jovem e idealista advogado indiano Mohandas Karamchand Gandhi (Ben Kingsley) inicia um processo de auto-avaliação da condição da Índia, que na época era uma colônia britânica, e seus súditos ao redor do planeta. Já na Índia, através de manifestações enérgicas, mas não-violentas, atraiu para si a atenção do mundo ao se colocar como líder espiritual de hindus e muçulmanos.
James Gregory (Joseph Fiennes) é um típico branco sul-africano, que enxerga os negros como seres inferiores, assim como a maioria da população branca que vivia na África do Sul sob o apartheid dos anos 60. Crescido no interior, ele fala bem o dialeto Xhosa. Exatamente por isso, não é um carcereiro comum: atua, na verdade, como espião do governo com a missão de repassar informações do grupo de Nelson Mandela (Dennis Haysbert) para o serviço de inteligência. Mas a convivência com Mandela cria um forte laço de amizade entre eles e o transforma em um defensor dos direitos negros na África do Sul.
21 janeiro 2010
Brazil’s China headache
By Sebastian Mallaby – The Washington Post
Dec 15th, 2009.
The country of the moment is Brazil, that melting pot of almost 200 million people. A thriving democracy, it has a hugely popular president and rapidly falling poverty. It recently won contests to host soccer’s World Cup and the 2016 Olympics. It is opening diplomatic missions all over the world. Its economy was one of the last into the financial crisis and one of the first to escape. And yet Brazil’s achievements are vulnerable. To keep its marvelous success on track, Brazil may have to do something that horrifies its diplomats: Confront China.
Brazil’s vulnerability comes from its currency, the real, which has jumped by a third against the dollar in the past year. A further rise could undermine exporters and make it impossible for domestic producers to compete with cheap imports, puncturing the vitality on which the Brazilian miracle is predicated. And a further rise seems all too possible. The forces driving up the real are not about to reverse themselves.
The first driver is the fragility of the U.S. economy, which causes the Fed to hold down interest rates, inducing capital to seek higher returns elsewhere. Brazil is a favorite destination: Its interest rates are high and financial conditions inspire confidence. Most forecasters expect the U.S. recovery to remain sluggish for the foreseeable future. So the logic of low U.S. interest rates probably won’t change, and the upward pressure on the real is likely to continue.
The second force driving up the real is China. If economic logic prevailed, the real would fall against the Chinese yuan: China has a vast current account surplus, while Brazil has a deficit. But last year China re-pegged its currency to the dollar, so the yuan has followed the dollar down, hammering Brazil’s ability to compete against Chinese producers. Meanwhile, the illogically weak yuan hurts producers in other countries, encouraging central banks to keep interest rates low and driving yet more capital into Brazil. This pressure from China is likely to grow along with China’s economy.
What can Brazil do about its rearing currency? It could cut interest rates to deter money from coming in, but Brazil’s economy is hot and lower rates would risk inflation. It could fight capital inflows with taxes — it has already experimented with this option — but such restrictions tend to leak like umbrellas made of icing. It could intervene in the foreign-exchange market, selling reals and buying dollars, but then scarce Brazilian savings would get tied up in the depreciating greenback. Or Brazil could protect its industry with tariffs. But protectionism could spark a cycle of retaliation.
The grim truth is that Brazil’s domestic tools aren’t powerful enough to stop its currency from threatening its success. So what about diplomacy? Asking the United States to raise its interest rates and take pressure off the real is a non-starter. With U.S. unemployment around 10 percent and an additional 7 percent of the U.S. workforce obliged to get by on part-time jobs, there is no way the Fed can raise interest rates to rescue Brazil from its predicament.
That leaves the option of talking to China. Unlike the Fed, China’s central bank has good reasons to raise interest rates and abandon its peg to the declining dollar. The peg is distorting the Chinese economy and causing the nation to amass dollar reserves that are destined to lose value. Admittedly, China’s political leaders have overruled the technocrats who would like to modify the exchange-rate peg, and they have ignored appeals from the United States and Europe. But the Chinese leadership might be more open to arguments from a successful emerging economy such as Brazil, especially if the Brazilians rounded up support from other middle-income members of the Group of 20.
Unfortunately, Brazil has no stomach for arguments with China. Its diplomats prize solidarity among the emerging “BRIC” nations (Brazil, Russia, India and China), even when that solidarity could threaten the growth on which Brazil’s BRIC status is premised. And for the moment, Brazil’s currency squeeze is not quite severe enough to scream for attention. The economy is expected to grow by a respectable 3.5 percent or so next year, and Brazil has done so well of late that it seemingly has no time to worry about problems.
On a recent Sunday in Sao Paulo, when Brazilians were reveling in the final day of the soccer season, a gang tunneled into the building of an armored-car company and blew open a safe, making off with nearly $6 million. Security guards heard the explosion but did nothing, assuming the noise came from soccer fans celebrating a goal with particularly tremendous fireworks. Perhaps there is a lesson here. Moments of rejoicing can be moments of trouble.
Surpreenda-se com a tradução deste texto.
China torna-se principal parceiro comercial do Brasil após revisão de exportações
Brasília, Brasil - A revisão para cima das exportações para a China tornou o país asiático o principal parceiro comercial do Brasil em 2009. Segundo números divulgados hoje (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a corrente de comércio entre o Brasil e a China somou US$ 36,1 bilhões no ano passado, contra US$ 35,8 bilhões divulgados no início do mês.
Soma das exportações e importações, a corrente de comércio serve para medir o fluxo comercial entre dois países ou blocos econômicos. Com os novos números, a China ultrapassou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil.
Em 2009, a corrente de comércio com os Estados Unidos atingiu US$ 35,9 bilhões, resultado de exportações de US$ 15,7 bilhões e importações de US$ 20,2 bilhões. Os valores não sofreram mudança após a revisão da balança comercial brasileira.
De acordo com o ministério, a alta de US$ 300 milhões nas exportações para a China elevou o fluxo comercial entre o Brasil e o país asiático. Após a revisão dos dados, as vendas do Brasil para o mercado chinês somaram US$ 20,2 bilhões no ano passado, contra US$ 19,9 bilhões inicialmente divulgados. As importações da China foram mantidas em US$ 15,9 bilhões.
A revisão não alterou a liderança da China como principal destino das mercadorias brasileiras. Os números apresentados no início do mês já apontavam o país asiático como o maior exportador do Brasil. Na corrente de comércio, no entanto, a China aparecia atrás dos Estados Unidos na lista dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
Na semana passada, o Ministério do Desenvolvimento havia apresentado os números revisados da balança comercial. Com os novos valores, o superávit da balança comercial (diferença entre exportações e importações) aumentou de US$ 24,6 bilhões para US$ 25,3 bilhões. Hoje, foram divulgados os dados finais separados por países e blocos econômicos.
Notícia publicada em 14/01/10
Fonte: Agência Brasil
20 janeiro 2010
Campanha ME MANDA PRO CURSO CLIO AÊ!
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É por isso que estou lançando a campanha:
ME MANDA PRO CURSO CLIO AÊ!
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E se for pra lá, peçam pelo bom e velho Rafael Lima.
Matéria da primeira fase do concurso
PORTUGUÊS (Primeira e Segunda Fases)
1 Língua Portuguesa:
- modalidade culta usada contemporaneamente no Brasil.
1.1 Sistema gráfico
- ortografia
- acentuação e pontuação
- legibilidade.
1.2 Morfossintaxe
1.3 Semântica
1.4 Vocabulário
2. Leitura e produção de textos
2.1 Compreensão, interpretação e análise crítica de textos em língua portuguesa.
2.2 Conhecimentos de Linguística, Literatura e Estilística
- funções da linguagem
- níveis de linguagem
- variação linguística
- gêneros e estilos textuais
- textos literários e não literários
- denotação e conotação
- figuras de linguagem;
- estrutura textual.
2.3 Redação de textos dissertativos dotados de fundamentação conceitual e factual, consistência argumentativa, progressão temática e referencial, coerência, objetividade, precisão, clareza, concisão, coesão textual e correção gramatical.
2.3.1 Defeitos de conteúdo
- descontextualização
- generalização
- simplismo
- obviedade
- paráfrase
- cópia
- tautologia
- contradição.
2.3.2 Vícios de linguagem e estilo
- ruptura de registro linguístico
- coloquialismo
- barbarismo
- anacronismo
- rebuscamento
- redundância e linguagem estereotipada.
Bibliografia obrigatória:
Esaú e Jacó de Machado de Assis (disponível no site Domínio Público)
Casa Grande & Senzala de Gilberto Freire
Formação Econômica do Brasil de Celso Furtado
Raízes do Brasil. ---.Visão do Paraíso. Sérgio Buarque de Holanda
Minha Formação de Joaquim Nabuco (disponível no site Domínio Público)
HISTÓRIA DO BRASIL (Primeira e Terceira Fases):
1. O período colonial.
- A Configuração Territorial da América Portuguesa.
- O Tratado de Madri e Alexandre de Gusmão.
2. O processo de independência.
- Movimentos emancipacionistas.
- A situação política e econômica européia.
- O Brasil sede do Estado monárquico português.
- A influência das idéias liberais e sua recepção no Brasil.
- A política externa.
- O Constitucionalismo português e a Independência do Brasil.
3. O Primeiro Reinado (1822-1831).
- A Constituição de 1824.
- Quadro político interno.
- Política exterior do Primeiro Reinado.
4. A Regência (1831-1840).
- Centralização versus Descentralização: reformas institucionais.
- (o Ato Adicional de 1834) e revoltas provinciais.
- A Dimensão Externa.
5. O Segundo Reinado (1840-1889).
- O Estado centralizado;
- mudanças institucionais;
- os partidos políticos e o sistema eleitoral;
- a questão da unidade territorial.
- Política externa: as relações com a Europa e Estados Unidos;
- questões com a Inglaterra;
- a Guerra do Paraguai.
- A questão da escravidão.
- Crise do Estado Monárquico.
- As questões religiosa, militar e abolicionista.
- Sociedade e Cultura: população, estrutura social, vida acadêmica, científica e literária.
- Economia: a agroexportação; a expansão econômica e o trabalho assalariado;
- as políticas econômicofinanceiras;
- a política alfandegária e suas consequências.
6. A Primeira República (1889-1930).
- A proclamação da República e os governos militares.
- A Constituição de 1891.
- O regime oligárquico: a “política dos estados”
- coronelismo; sistema eleitoral; sistema partidário; a hegemonia de São Paulo e Minas Gerais.
- A economia agro-exportadora.
- A crise dos anos 1920: tenentismo e revoltas.
- A Revolução de 1930.
- A política externa: a obra de Rio Branco; o panamericanismo; a II Conferência de Paz da Haia (1907); o Brasil e a Grande Guerra de 1914; o Brasil na Liga das Nações.
- Sociedade e cultura: o Modernismo.
7. A Era Vargas (1930-1945).
- O processo político e o quadro econômico financeiro.
- A Constituição de 1934.
- A Constituição de 1937: o Estado Novo.
- O contexto internacional dos anos 1930 e 1940;
- o Brasil e a Segunda Guerra Mundial.
- Industrialização e legislação trabalhista.
- Sociedade e cultura.
8. A República Liberal (1945-1964).
- A nova ordem política: os partidos políticos e eleições;
- a Constituição de 1946.
- Industrialização e urbanização.
- Política externa: relações com os Estados Unidos; a Guerra Fria; a “Operação Panamericana”; a “política externa independente”; o Brasil na ONU.
- Sociedade e cultura.
9. O Regime Militar (1964-1985).
- A Constituição de 1967 e as modificações de 1969.
- O processo de transição política.
- A economia.
- Política externa: relações com os 18 Estados Unidos; o “pragmatismo responsável”; relações com a América Latina, relações com a África; o Brasil na ONU.
- Sociedade e cultura.
10. O processo democrático a partir de 1985.
- A Constituição de 1988.
- Partidos políticos e eleições.
- Transformações econômicas.
- Impactos da globalização.
- Mudanças sociais.
- Manifestações culturais.
- Evolução da política externa.
- Mercosul.
- O Brasil na ONU.
HISTÓRIA MUNDIAL (Primeira Fase)
1. Estruturas e idéias econômicas
- Da Revolução Industrial ao capitalismo organizado: séculos XVIII a XX.
- Características gerais e principais fases do desenvolvimento capitalista (desde aproximadamente 1780).
- Principais idéias econômicas: da fisiocracia ao liberalismo.
- Marxismo.
- As crises e os mecanismos anti-crise: a Crise de 1929 e o “New Deal”.
- A prosperidade no segundo pós-guerra.
- O “Welfare State” e sua crise.
- O Pós-Fordismo e a acumulação flexível.
2. Revoluções.
- As revoluções burguesas.
- Processos de independência na América.
- Conceitos e características gerais das revoluções contemporâneas.
- Movimentos operários: luditas, cartistas e “Trade Unions”.
- Anarquismo.
- Socialismo.
- Revoluções no século XX: Rússia e China.
- Revoluções na América Latina: os casos do México e de Cuba.
3. As Relações Internacionais.
- Modelos e interpretações.
- O Concerto Europeu e sua crise (1815-1918): do Congresso de Viena à Santa Aliança e à Quádrupla Aliança, os pontos de ruptura, os sistemas de Bismarck, as Alianças e a diplomacia
secreta.
- As rivalidades coloniais.
- A Questão Balcânica (incluindo antecedentes e desenvolvimento recente).
- Causas da Primeira Guerra Mundial.
- Os 14 pontos de Wilson.
- A Paz de Versalhes e a ordem mundial resultante (1919-1939).
- A Liga das Nações.
- A “teoria dos dois campos” e a coexistência pacífica.
- As causas da Segunda Guerra Mundial.
- As conferências de Moscou, Teerã, Ialta, Potsdam e São Francisco e a ordem mundial decorrente.
- Bretton Woods.
- O Plano Marshall.
- A Organização das Nações Unidas.
- A Guerra Fria: a noção de bipolaridade (de Truman a Nixon).
- Os conflitos localizados.
- A “détente”.
- A “segunda Guerra Fria” (Reagan-Bush).
- A crise e a desagregação do bloco soviético.
4.Colonialismo, imperialismo, políticas de dominação.
- O fim do colonialismo do Antigo Regime.
- A nova expansão européia.
- Os debates acerca da natureza do Imperialismo.
- A partilha da África e da Ásia.
- O processo de dominação e a reação na Índia, China e Japão.
- A descolonização.
- A Conferência de Bandung.
- O Não Alinhamento.
- O conceito de Terceiro Mundo.
5. A evolução política e econômica nas Américas.
- A expansão territorial nos EUA.
- A Guerra de Secessão.
- A constituição das identidades nacionais e dos Estados na América Latina.
- A doutrina Monroe e sua aplicação.
- A política externa dos EUA na América Latina.
- O Pan-Americanismo.
- A OEA e o Tratado do Rio de Janeiro.
- As experiências de integração nas Américas.
6. Idéias e regimes políticos.
- Grandes correntes ideológicas da política no século XIX: liberalismo e nacionalismo.
- A construção dos Estados nacionais: a Alemanha e a Itália.
- Grandes correntes ideológicas da política no século XX: democracia, fascismo, comunismo.
- Ditaduras e regimes fascistas.
- O novo nacionalismo e a questão do fundamentalismo contemporâneo.
- O liberalismo no século XX.
7. A vida cultural.
- O movimento romântico.
- A cultura do imperialismo.
- As vanguardas européias.
- O modernismo.
- A pós-modernidade.
GEOGRAFIA (Primeira e Terceira Fases)
1. História da Geografia
- Expansão colonial e pensamento geográfico
- A Geografia moderna e a questão nacional na Europa
- As principais correntes metodológicas da Geografia
2. A Geografia da População
- Distribuição espacial da população no Brasil e no mundo.
- Os grandes movimentos migratórios internacionais e intra-nacionais.
- Dinâmica populacional e indicadores da qualidade de vida das populações.
3. Geografia Econômica.
- Globalização e divisão internacional do trabalho.
- Formação e estrutura dos blocos econômicos internacionais.
- Energia, logística e re-ordenamento territorial pós-fordista.
- Disparidades regionais e planejamento no Brasil.
4. Geografia Agrária.
- Distribuição geográfica da agricultura e pecuária mundiais.
- Estruturação e funcionamento do agro-negócio no Brasil e no mundo.
- Estrutura fundiária, uso da terra e relações de produção no campo brasileiro.
5. Geografia Urbana.
- Processo de urbanização e formação de redes de cidades.
- Conurbação, metropolização e cidades-mundiais.
- Dinâmica intra-urbana das metrópoles brasileiras.
- O papel das cidades-médias na modernização do Brasil.
6. Geografia Política.
- Teorias geopolíticas e poder mundial.
- Temas clássicos da Geografia Política: as fronteiras e as formas de apropriação política do espaço.
- Relações Estado e território.
- Formação territorial do Brasil.
7. Geografia e gestão ambiental.
- O meio ambiente nas relações internacionais: avanços conceituais e institucionais
- Macro-divisão natural do espaço brasileiro: biomas, domínios e ecossistemas
- Política e gestão ambiental no Brasil.
POLÍTICA INTERNACIONAL (Primeira e Terceira Fases):
1. Relações internacionais
- conceitos básicos
- atores
- processos
- instituições
- principais paradigmas teóricos
2. A política externa brasileira
- evolução desde 1945
- principais vertentes e linhas de ação
3. O Brasil e a América do Sul.
- Mercosul
4. A política externa argentina.
- A Argentina e o Brasil.
5. A política externa norte-americana e relações com o Brasil.
6. Relações do Brasil com os demais países do hemisfério.
7. Política externa francesa e relações com o Brasil.
8. Política externa inglesa e relações com o Brasil.
9. Política externa alemã e relações com o Brasil.
10. A União Européia e o Brasil.
11. Política externa russa e relações com o Brasil
12. A África e o Brasil.
13. A política externa da China, da Índia e do Japão;
- relações com o Brasil.
14. Oriente Médio
- a questão palestina
- Iraque
- Irã.
15. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
16. A agenda internacional e o Brasil
- Desenvolvimento;
- Pobreza e ações de combate à fome;
- Meio ambiente;
- Direitos Humanos;
- Comércio internacional e Organização Mundial do Comércio (OMC);
- Sistema financeiro internacional;
- Desarmamento e não proliferação;
- Terrorismo;
- Narcotráfico;
- A reforma das Nações Unidas.
INGLÊS (Primeira e Terceira Fases):
1. Compreensão de textos escritos em língua inglesa.
2. Itens gramaticais relevantes para compreensão dos conteúdos semânticos.
NOÇÕES DE ECONOMIA (Primeira e Terceira Fases)
1. Microeconomia.
1.1. Demanda do Consumidor.
- Preferências.
- Curvas de indiferença.
- Restrição orçamentária.
- Equilíbrio do consumidor.
- Mudanças de equilíbrio,
- efeito-preço,
- efeito-renda
- efeito-substituição.
- Taxa marginal de substituição.
- Curva de demanda.
- Deslocamento da curva e ao longo da curva.
- Elasticidade-preço e elasticidade-renda.
- Classificação de bens.
- Excedente do consumidor.
1.2. Oferta do Produtor.
- Fatores de produção.
- Função de produção.
- Isoquantas.
- Elasticidade-preço da oferta.
- Rendimentos de fator.
- Rendimentos de escala.
- Custos de produção.
- Excedente do produtor.
1.3. Concorrência Perfeita, Monopólio, Concorrência Monopolística e Oligopólio.
- Comportamento das empresas.
- Determinação de preços e quantidades de equilíbrio.
2. Macroeconomia.
2.1. Contabilidade Nacional.
- Os conceitos de Produto e Renda Interna
- Produto e Renda Nacional
- Renda Disponível Bruta
- Poupança Bruta Doméstica
- capacidade ou necessidade de Financiamento Externo.
- Conceitos e cálculo do Déficit Público.
- A Conta de Balanço de Pagamentos: estrutura e cálculo do resultado do Balanço.
- Números Índices.
- Deflator Implícito e Índices de Preço ao Consumidor.
2.2. Evolução do pensamento macroeconômico.
- Keynesianismo, monetarismo e escolas posteriores.
2.3. Mercado de trabalho.
- Determinação do nível de emprego.
2.4. Funções da moeda.
- Criação e distribuição de moeda.
- Oferta da moeda e mecanismos de controle.
- Procura da moeda.
- Papel do Banco Central.
- Moeda e preços no longo prazo.
2.5. Poupança e investimento.
- Sistema financeiro.
2.6. Flutuações econômicas no curto prazo.
- Oferta e demanda agregadas.
- Papel das políticas monetária e fiscal.
- Inflação e desemprego.
3. Economia internacional.
3.1. Política comercial.
- Efeitos de tarifas, quotas e outros instrumentos de política governamental.
3.2. Teorias clássicas do comércio.
- Vantagens absolutas e comparativas.
- Pensamento neoclássico e liberalismo comercial.
3.3. A crítica de Prebisch e da Cepal.
3.4. Noções de macroeconomia aberta.
- Os fluxos internacionais de bens e capital.
- Regimes de câmbio.
- Taxa de câmbio nominal e real.
4. Economia Brasileira.
4.1. A economia brasileira no Século XIX.
4.2. Políticas econômicas e evolução da economia brasileira na Primeira República.
4.3. A crise de 1929 e a industrialização brasileira na década dos trinta.
- O impacto da Segunda Guerra sobre a economia brasileira e os desdobramentos subsequentes.
4.4. A Nova Fase de Industrialização.
- O Plano de Metas.
4.5. O Período 1962-1967.
- A desaceleração no crescimento.
- Reformas no sistema fiscal e financeiro.
- Políticas antiinflacionárias.
- Política salarial.
4.6. A Retomada do Crescimento 1968-1973.
- A desaceleração e o segundo PND.
4.7. A crise dos anos oitenta.
- A interrupção do financiamento externo e as políticas de ajuste.
- Aceleração inflacionária e os planos de combate à inflação.
4.8. Os anos noventa.
- Abertura comercial e financeira.
- A industria, a inflação e o balanço de pagamentos.
4.9. Pensamento econômico e desenvolvimentismo no Brasil.
NOÇÕES DE DIREITO (Primeira e Terceira Fases):
I – Noções de direito e ordenamento jurídico brasileiro.
1. Normas jurídicas.
- Características básicas.
- Hierarquia.
2. Constituição
- conceito
- classificações
- primado da Constituição
- controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos.
3. Fatos e atos jurídicos
- elementos
- classificação e vícios do ato e do negócio jurídico.
- Personalidade jurídica no direito brasileiro.
4. Estado
- características
- elementos
- soberania
- formas de Estado
- confederação, república e monarquia
- sistemas de governo (presidencialista e parlamentarista)
- estado democrático de direito
5. Organização dos poderes no direito brasileiro
6. Processo legislativo brasileiro
7. Princípios, direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal de 1988 (CF/88).
8. Noções de organização do Estado na CF/88
- competências da União, dos Estados-membros e dos municípios
- características do Distrito Federal.
9. Atividade administrativa do Estado brasileiro
- princípios constitucionais da administração pública e dos servidores públicos
- controle de legalidade dos atos da Administração.
10. Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
1. Caráter jurídico do direito internacional público (DIP)
- fundamento de validade da norma jurídica internacional
- DIP e direito interno
- DIP e direito internacional privado (Lei de Introdução ao Código Civil).
2. Fontes do DIP:
- Estatuto da Corte Internacional de Justiça (artigo 38)
- atos unilaterais do Estado
- decisões de organizações internacionais
- normas imperativas (jus cogens)
3. Sujeitos do DIP:
- Estados [conceito; requisitos; território; população (nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, deportação,
expulsão e extradição)
- governo e capacidade de entrar em relações com os demais Estados
- surgimento e reconhecimento (de Estado e de governo)
- sucessão
- responsabilidade internacional
- jurisdição e imunidade de jurisdição
- diplomatas e cônsules: privilégios e imunidades;
- organizações internacionais (definição, elementos constitutivos, classificação, personalidade jurídica)
- Organização das Nações Unidas (ONU)
- Santa Sé e Estado da Cidade do Vaticano
- Indivíduo.
4. Solução pacífica de controvérsias internacionais (artigo 33 da Carta da ONU)
- meios diplomáticos
- políticos e jurisdicionais
- (arbitragem e tribunais internacionais)
5. Direito internacional dos direitos humanos
- proteção (âmbito internacional e regional)
- tribunais internacionais
- direito internacional humanitário
- direito do refugiado
6. Direito da integração
- noções gerais
- MERCOSUL e União Européia (gênese, estrutura institucional, solução de controvérsias).
7. Direito do comércio internacional
- conhecimentos elementares
- Organização Mundial do Comércio (gênese, estrutura institucional, solução de controvérsias)
8. Cooperação jurídica internacional em matéria penal.
19 janeiro 2010
'Spiegel': EUA, França e Brasil brigam por domínio no Haiti
O artigo, assinado pelo correspondente da revista em Londres, Carsten Volkery, diz que o governo haitiano acompanha esse desenrolar "desfalecido".
Como exemplo da disputa pela predominância no país, a revista cita a decisão do presidente haitiano, René Préval, de passar o controle do aeroporto de Porto Príncipe para os americanos, o que causou uma "chiadeira internacional" e levou o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, a dizer que os Estados Unidos praticamete "anexaram" o aeroporto.
França e Brasil protestaram formalmente em Washington "porque aviões americanos receberam prioridade para pousar em Porto Príncipe enquanto aviões de organizações de ajuda eram desviados para a República Dominicana", segundo a revista.
A Spiegel diz que o Brasil, que lidera as forças da missão de paz no Haiti, "não pensa em abrir mão do controle sobre a ilha" e que, se depender da vontade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de reconstrução do Haiti "deve permanecer um projeto latino-americano".
A disputa diplomática em andamento "lembra o passado político da ilha", diz a revista, "quando constantemente os 8 milhões de haitianos se tornavam um joguete de interesses internacionais".
Colônia
Por causa da situação precária no país e da fragilidade do governo, vários analistas ouvidos pelo artigo preveem que o país mais pobre das Américas pode voltar a se tornar uma "espécie de colônia".
"Desde 2004, a ilha é um protetorado da ONU", diz a revista, lembrando que as tropas de paz zelam pela ordem e segurança no país, treinam a polícia local e até organizam as eleições.
Henry Carey, especialista em Haiti da Georgia State University, diz no artigo que o mandato da ONU deverá ser estendido e que o país voltará a ser uma colônia, "dessa vez da ONU".
Para o analista, isso seria "positivo", se for mantida a recente tendência de estabilização econômica e política verificada no país.
Fonte: Terra
E ainda há quem pense que colonialismo é coisa do passado...
Domínio Público
Basta fazer uma busca pelo site para encontrar muita coisa interessante.
www.dominiopublico.gov.br
Biblioteca Digital de Política Externa
Lembrete: nem todos os livros usados na prova estão disponíveis na internet, mas é possível encontrar muita coisa interessante.
www.funag.gov.br/biblioteca-digital
Provas e gabaritos - CACD
Provas e gabarito do concurso de 2009
www.cespe.unb.br/concursos/diplomacia2009
Provas e gabarito do concurso de 2008
www.cespe.unb.br/concursos/diplomacia2008
Provas e gabarito do concurso de 2007
www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2007/DIPLOMACIA2007
Provas e gabarito do concurso de 2006
www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2006/DIPLOMACIA2006
Provas e gabarito do concurso de 2005
www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2005/DIPLOMACIA2005
Provas e gabarito do concurso de 2004
www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/IRBRTPS2004
Provas e gabarito do concurso de 2003
www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2003/DIPLOMACIA2003
Estudos para o CACD 2011
É o concurso público mais difícil das américas, portanto, é necessário um plano de longo prazo para se dedicar aos estudos.
Aqui, irei postar sobre os temas do CACD - Concurso de Admissão à Carreira Diplomática. História do Brasil, História Geral, Geografia, Português, Noções de Direito, Direito Constitucional, Direito Internacional, Política Internacional, Noções de Economia, Inglês, Francês e Espanhol.
Terei um ano para me preparar para esta maratona de provas em 2011 e você poderá me acompanhar nesses estudos. A prova não será problema para quem estiver preparado.
Todos que buscam conhecimento são bem-vindos.
Vamos compartilhar para crescer!