21 janeiro 2010

China torna-se principal parceiro comercial do Brasil após revisão de exportações

De acordo com o ministério, a alta de US$ 300 milhões nas exportações para a China elevou o fluxo comercial entre o Brasil e o país asiático

Brasília, Brasil - A revisão para cima das exportações para a China tornou o país asiático o principal parceiro comercial do Brasil em 2009. Segundo números divulgados hoje (14) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a corrente de comércio entre o Brasil e a China somou US$ 36,1 bilhões no ano passado, contra US$ 35,8 bilhões divulgados no início do mês.

Soma das exportações e importações, a corrente de comércio serve para medir o fluxo comercial entre dois países ou blocos econômicos. Com os novos números, a China ultrapassou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil.

Em 2009, a corrente de comércio com os Estados Unidos atingiu US$ 35,9 bilhões, resultado de exportações de US$ 15,7 bilhões e importações de US$ 20,2 bilhões. Os valores não sofreram mudança após a revisão da balança comercial brasileira.

De acordo com o ministério, a alta de US$ 300 milhões nas exportações para a China elevou o fluxo comercial entre o Brasil e o país asiático. Após a revisão dos dados, as vendas do Brasil para o mercado chinês somaram US$ 20,2 bilhões no ano passado, contra US$ 19,9 bilhões inicialmente divulgados. As importações da China foram mantidas em US$ 15,9 bilhões.

A revisão não alterou a liderança da China como principal destino das mercadorias brasileiras. Os números apresentados no início do mês já apontavam o país asiático como o maior exportador do Brasil. Na corrente de comércio, no entanto, a China aparecia atrás dos Estados Unidos na lista dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

Na semana passada, o Ministério do Desenvolvimento havia apresentado os números revisados da balança comercial. Com os novos valores, o superávit da balança comercial (diferença entre exportações e importações) aumentou de US$ 24,6 bilhões para US$ 25,3 bilhões. Hoje, foram divulgados os dados finais separados por países e blocos econômicos.

Notícia publicada em 14/01/10
Fonte: Agência Brasil

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