26 janeiro 2010

Orientações para o concurso - Por quê o Curso Clio é tão importante para quem quer ser um diplomata?


Conversando com um dos alunos que fazem o Clio, recebi uma contribuição muito importante para quem irá iniciar o curso, ou que ainda está indeciso.

Quem começa a estudar no Curso Clio, primeiramente conversa com o orientador pedagógico. Ele se interessa muito em saber qual a formação do aluno e suas experiências pessoais.

A seguir, ele dá uma interessante explanação acerca do Concurso em si, que é importante conhecer.

No Clio não se fala da carreira, pois se parte do princípio que o aluno está ali sabendo EXATAMENTE o que quer. Aliás, esse é o ponto certo de começar qualquer coisa: O que quero? O que busco? Um dia podemos falar disso...

O CACD é um concurso com características únicas. Além de ser verdade "toda a comparação claudica", não é possível compará-lo a outros concursos, muito menos, como insistem alguns, com os melhores vestibulares.

Por quê? Quem passou, não apenas na primeira fase, mas no Concurso, sempre afirma que o CACD não é uma corrida de 100 metros rasos, mas uma maratona. Ou seja, cada fase tem características próprias, exige um ritmo adequado, tanto de estudo quanto de realização. O modo como se estuda para a primeira fase não é o mesmo que para a terceira fase. Alguns professores afirmam que alguns livros servem para a primeira, outros para a terceira; certos livros servem para as duas fases, mas a leitura que se faz com olhos para a primeira fase não é a mesma que se faz para a terceira fase.

Em cada fase, a banca quer examinar determinadas características do aluno. Raciocínio e capacidade de expressão serão examinados na terceira fase. Capacidade de síntese na prova de português e de inglês. Mas visão de conjunto, conhecimento vasto e atual, isso é a na prova objetiva.

Muitos alunos se preparam para a primeira fase do modo que deveriam preparar para a terceira fase. E por isso não passam.

Portanto é necessário organizar os estudos de acordo com essas características do concurso.

É preciso ter consciência que não é possível estudar todas as matérias ao mesmo tempo. Não é. É possível estudar algumas e revisar outras, mas tudo ao mesmo tempo é impossível. Por isso é difícil, existe, mas é difícil, um candidato ser aprovado no concurso com menos de um ano de estudo bem programado.

Dita a programação, deve se levar em conta alguns elementos. Há quatro matérias que são a alma do concurso, que sem um conhecimento muito bom delas é difícil passar: Português, Inglês, Política Internacional e História.

Português é a prova com maior número de questões na primeira fase. Somente ela cai na segunda fase, que por sinal, é a prova que mais elimina candidatos bem preparados.

Inglês, tanto na primeira quanto na terceira fase, exige um nível de conhecimento que nenhuma outra instituição no Brasil pede, e que poucos professores, com exceção dos nativos e do Curso Clio (é lógico), tem condições de ensinar.

História, em sua abordagem mundial só cai na primeira fase, e na abordagem do Brasil cai na primeira e terceira. Porém, nas provas de Política Internacional cai História? Sim. Nas provas de Economia? Sim. Nas provas de Geografia? Sim. Em todas há elementos de História.

Em Política Internacional, a prova objetiva que pelo número de questões consagrou essa matéria, mostrou como tem sido resgatada sua importância. É a matéria que mais reúne elementos das demais, ou por outra, que tem elementos de todas as demais matérias do concurso. Por isso, é a bibliografia mais vasta.

Conclusão: para passar no CACD é preciso estudar de modo organizado, orientado, com o foco nas primeiras matérias, e planejamento cronológico. E o Curso Clio será fundamental para te orientar nesse processo.

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