08 abril 2010

Livros para download - História Mundial


Os livros abaixo fazem parte da bibliografia do CACD 2010 para História Mundial. Quem encontrar os outros, pode mandar o link. Sugiro que procurem também nas bibliotecas de faculdades de história, como estou fazendo aqui em Volta Redonda-RJ.

BARRACLOUGH, G. Introdução à História Contemporânea
http://www.scribd.com/doc/7389069/Geoffrey-Barraclough-Introducao-a-Historia-Contemporanea

BEAUD, Michel. História do Capitalismo de 1500 a Nossos Dias
http://www.scribd.com/doc/29416147/Michel-Beaud-Historia-Do-Inicial




EUA e Rússia assinam novo acordo de redução nuclear em Praga


Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Dmitry Medvedev, assinaram nesta quinta-feira em Praga, capital da República Checa, o acordo bilateral de redução de seus arsenais de armas nucleares mais significativo em 20 anos.

O acordo estabelece que a redução ocorrerá ao longo de sete anos e que cada parte limitará o seu número de ogivas nucleares a 1.550. O novo teto é cerca de 30% menor que o de 2,2 mil ogivas previsto pelo acordo antigo de redução nuclear russo-americano.

Rússia e Estados Unidos também se comprometeram a limitar a 700 o número de mísseis balísticos capazes de levar as ogivas nucleares. Atualmente, os EUA possuem 798 desses artefatos, enquanto a Rússia tem 566, menos que o limite.

O acordo, que substituirá o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start, na sigla em inglês), assinado em 1991 e expirado em dezembro, ainda precisa ser aprovado pelo Senado americano e pelo Parlamento russo, a Duma.

Importância
Estima-se que o arsenal americano e russo alcance hoje mais de 2 mil e 2,5 mil ogivas nucleares estratégicas, respectivamente. Durante o período da Guerra Fria, os Estados Unidos chegaram a ter mais de 15 mil ogivas nucleares estratégicas, e a Rússia, mais de 10 mil.

Entretanto, para o analista da BBC para assuntos de geopolítica Jonathan Marcus a importância do acordo está menos nos números e mais no significado simbólico do entendimento.

"O acordo marca uma reaproximação nas relações EUA-Rússia, preconizando, talvez, uma postura mais dura da Rússia em relação ao programa nuclear iraniano", afirmou.

"As armas nucleares são parte importante da equação de defesa russa, em um momento em que o seu papel no pensamento estratégico americano está se tornando mais limitado."

Marcus disse que os critérios para contar as unidades de ogivas nucleares são pouco claras e que cortes mais significativos nas armas nucleares de longo alcance russas e americanas ainda podem tardar anos de negociações bilaterais.

Ambos os países já haviam concordado em diminuir o número de mísseis em julho do ano passado, mas o acordo havia ficado em suspenso até agora por diferenças sobre a verificação das reduções.

No início desta semana, o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, declarou que o acordo representa "um novo patamar de confiança" entre Rússia e EUA.

Ao anunciar o acordo, no mês passado, Obama fez referência à Guerra Fria e disse que o entendimento é "um novo passo adiante para deixar para trás o legado do século XX e construir um futuro mais seguro para nossos filhos."

Fonte: BBC Brasil - BBC BRASIL.com


07 abril 2010

Desenvolvimentismo - Telecurso



Nesta teleaula você vai ver como o desenvolvimentismo de JK tomou conta da sociedade brasileira dos anos 50. Além disso, vai acompanhar o clima de otimismo e esperança do pós-guerra, que consolidou no Brasil através de novas formas de expressão cultural, na música, no cinema, no teatro, nas artes plásticas e na literatura.

Um pouco de desenvolvimentismo - História do Brasil


Os interesses multinacionais e associados cresceram rápida e estavelmente, estimulados pela política de desenvolvimento de Juscelino Kubitschek. Por volta de 1960 tais interesses haviam se tornado a força sócio-econômica dominante. Ao mesmo tempo em que esse processo ocorria, um novo conjunto de agentes sócio-políticos aparecia na economia e na política brasileira. Esses agentes formaram um aparelho civil e militar modernizante responsável pelos assuntos relativos à produção e administração política do bloco econômico multinacional e associado.

Esta estrutura de poder político de classe do bloco multinacional e associado era corporificada numa inteligentsia empresarial. Esses agentes sociais modernizante-conservadores, todos eles verdadeiros intelectuais orgânicos do novo bloco em formação, eram:

a) diretores de corporações multinacionais e diretores e proprietários de interesses associados, muitos deles com qualificação profissional;

b) administradores de empresas privadas, técnicos e executivos estatais que faziam parte da tecnoburocracia e:

c) oficiais militares.

Os interesses multinacionais receberam também o apoio político de seus próprios governos, assim como a assistência, dada às companhias multinacionais e interesses associados no Brasil por organizações políticas das classes dominantes dos países-base.

06 abril 2010

Análise sintática - o início


A lista abaixo mostra os conteúdos de análise sintática que se referem ao estudo da oração. Você pode consultá-lo sempre que aprender um novo conteúdo. Pode também usá-lo como um resumo para seus estudos.

Os termos destacados nesse quadro fazem parte da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB). O que isso significa? A NGB é uma espécie de resumo dos conteúdos gramaticais referentes ao português falado no Brasil e funciona como um guia para o ensino da nossa língua.

A NGB foi criada em 1958 por um grupo de estudiosos e gramáticos de muito prestígio, como Antenor Nascentes, Rocha Lima e Celso Cunha. No ano seguinte, foi transformada em lei por uma portaria do presidente Juscelino Kubitscheck e passou a ser utilizada obrigatoriamente nas escolas de todo o Brasil. Antes da existência dessa lei, o estudo da gramática não era unificado e havia muita confusão com o uso de diversas terminologias.

Hoje em dia vários estudiosos apontam a necessidade de atualização da lei, em função do avanço dos conhecimentos lingüísticos. Mesmo assim, é a Nomenclatura Gramatical Brasileira que define os padrões de ensino da nossa língua.


1) Termos essenciais da oração

Sujeito:
simples
composto
indeterminado
oculto
oração sem sujeito

Predicado:
nominal
verbal
verbo-nominal

Predicativo:
do sujeito
do objeto

Verbo:
de ligação
transitivo direto
transitivo indireto
intransitivo


2) Termos integrantes da oração

Complemento nominal

Complemento verbal:
objeto direto
objeto indireto

Agente da passiva


3) Termos acessórios da oração

Adjunto adnominal

Adjunto adverbial

Aposto



4) Vocativo



Vou pegar na biblioteca a Gramática do Celso Cunha e Lindley Cintra, base para o estudo da língua portuguesa para o CACD. Ainda bem que existe empréstimo! Para quem quiser a descrição do livro para comprar, segue:

CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. 762 p. : il. ISBN:9788586368325.

05 abril 2010

Tabela de Estudo - Abril/2010


Olá pessoal! Após vinte dias de férias merecidas, volto ao ponto de estudos para o CACD mais querido do Brasil!!! Acima, a minha tabela de matérias para estudo diário. Espero postar uma matéria por dia, a partir de amanhã.

Novidade: Estive no Curso Clio no Rio de Janeiro. Caraca!!! Eles são donos quase que do prédio inteiro. Fica bem no centro do Rio mesmo, perto do prédio da minha professora de mandarim. Fui muito bem atendido e recebi orientações importantes sobre os módulos e formas de pagamento.

Uma dica que recebi - estudar português baseado na Gramática do Celso Cunha.

Bom, por hora é isso. Forte abraço e rumo ao alvo!

08 março 2010

Retaliação brasileira aos EUA será a 2ª maior da história

Dentro de um mês, 102 produtos importados dos Estados Unidos ficarão mais caros. O governo brasileiro divulgou nesta segunda-feira a lista autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A OMC permitiu que o Brasil sobretaxe os produtos americanos em até US$ 829 milhões em retaliação cruzada - ou seja, não só bens como serviços e propriedade intelectual serão sobretaxados. É o segundo maior valor já autorizado pela organização.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, estima que a retaliação apenas de bens será de, pelo menos, US$ 591 milhões. Os cálculos foram feitos com base na importação brasileira de 2008.

De acordo com Carlos Márcio Cozendey, diretor do departamento de política econômica do Itamaraty os produtos que vão sofrer aumento de impostos não representam uma grande proporção das importações brasileiras de produtos americanos.

"Evitamos sobretaxar produtos que não têm outros fornecedores que não os Estados Unidos e também produtos que o mercado brasileiro não consegue suprir. Esse período de 30 dias servirá, inclusive, para que os comerciantes tomem uma decisão e mudem seus importadores", explicou.

No caso dos celulares, por exemplo, a participação americana no mercado brasileiro, em 2008, foi apenas de 2%.

De acordo com a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior, Lyhta Spíndola, o caso do trigo americano foi exceção em 2008. "Tivemos problemas com a exportação argentina e canadense e, dos US$ 374 milhões exportados em produtos agrícolas dos EUA, US$ 318 milhões foi apenas de trigo", destacou.

As sobretaxas vão valer por um período de um ano. Neste tempo, os EUA podem apresentar contraproposta ou aceitar as condições impostas pela OMC - diminuir os incentivos domésticos dados a produtores de algodão do país e garantir o acesso de produtos de outras nações ao mercado americano. Se nada acontecer nesse período, as medidas continuarão em vigor.

Lytha destacou que o Brasil não era favorável à retaliação. "Esse é um desafio muito grande para países que têm o direito de aplicar sanções. Nós sempre estivemos aberto a negociações, mas depois de oito anos de litígio e sem resposta dos EUA, não havia mais opções para o Brasil", argumentou.

A OMC autorizou o Brasil a aumentar os impostos sobre produtos americanos em até 100 pontos percentuais. A maior parte desses produtos, no entanto, tiveram as alíquotas dobradas. Foi o caso do paracetamol, que passou de 14% para 28%.



Luciana Cobucci
Direto de Brasília
Especial para o Terra